A queda de cabelo durante o combate ao câncer de mama com quimioterapia é um dos efeitos que preocupa muitas mulheres. Ela mexe com a autoestima e lembra a mulher que ela está com câncer. Mas um novo procedimento tem sido cada vez mais usado pelas pacientes para evitar essa grande queda do cabelo: a crioterapia capilar.
Um exemplo de mulher que está usando a crioterapia é a apresentadora de tv, Ana Furtado, que está em tratamento contra o câncer de mama e publicou em suas redes sociais que usa a técnica contra a queda de cabelo. Segundo a apresentadora, o procedimento é difícil, mas eficiente.
O que é a crioterapia capilar?
A crioterapia capilar é uma técnica que precisa ser indicada e acompanhada por um médico e precisa ser feita desde a primeira sessão de quimioterapia. Ela consiste em resfriar o couro cabeludo antes, durante e depois da sessão.
Durante o procedimento, a paciente usa uma touca recheada com gel refrigerado e a temperatura pode variar de acordo com cada caso. É necessário um preparo para realizar a crioterapia, que pode ser diferente de acordo com o dispositivo usado.
Como a crioterapia funciona?
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, o resfriamento do couro cabeludo contrai os vasos sanguíneos na região. Isso reduz a quantidade de quimioterapia que atinge os bulbos capilares. Além disso, o frio diminui a atividade dos folículos e os torna menos atraentes para o remédio quimioterápico. Por isso, a crioterapia reduz o efeito da quimioterapia nas células foliculares e diminui a perda de cabelo.
Os benefícios vão além da estética, ajudando também o aspecto psicológico durante o tratamento. Mas, de acordo com o instituto Breastcancer.org, é importante entender que essa técnica não funciona necessariamente para todos. Ele afirma que os sistemas de resfriamento de couro cabeludo foram considerados altamente eficazes em 50% a 65% das mulheres que utilizaram.
Alguns dos efeitos desconfortáveis do procedimento são dor de cabeça e frio. Se você tiver interesse em saber mais detalhes sobre a crioterapia, converse com seu médico e tire suas dúvidas para saber se você pode utilizar a técnica.
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