Cientistas do Reino Unido descobriram recentemente uma nova maneira de testar centenas de medicamentos contra o câncer de mama, que promete reduzir o tempo que os pesquisadores levam para encontrar potenciais tratamentos contra a doença.
No estudo, publicado na revista científica Cell, eles observaram que as drogas poderiam ser testadas mais rapidamente se as células tumorais humanas fossem implantadas em ratos de laboratório. A ideia é ver quais drogas podem funcionar melhor em uma pessoa específica e em um tipo de câncer específico.
Atualmente, as células são cultivadas de maneira artificial, in vitro, o que faz com que elas não se reproduzam da mesma maneira com que se reproduziriam no nosso corpo.
Se os tecidos crescessem em ratos, seria possível observar com mais precisão como as células cancerosas crescem no corpo, refletindo fielmente os defeitos genéticos encontrados nas células doentes da paciente. Com esse método, mais drogas poderiam ser testadas ao mesmo tempo e em diferentes combinações, contribuindo para que novos tratamentos sejam descobertos e ajudando a identificar as melhores combinações de drogas para grupos específicos de pacientes.
Segundo os pesquisadores, o estudo é mais um passo dado pela ciência em busca de métodos de tratamento cada vez mais individualizados, sendo possível observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente.