A fadiga relacionada ao câncer é um problema comum, muitas vezes confundido com o cansaço. A sensação de cansaço pode ocorrer com qualquer pessoa, depois de um dia de trabalho ou uma viagem, por exemplo. Normalmente, uma boa noite de sono é suficiente para resolver o problema.
Já a fadiga é a falta de energia contínua, que não cessa mesmo depois de dormir ou descansar. Pode ser aguda, quando dura um mês ou menos, ou crônica quando dura seis meses ou mais. A fadiga afeta a qualidade de vida, interferindo em atividades de rotina, como andar, tomar banho, comer, entre outras.
A fadiga relacionada ao câncer ainda não foi totalmente esclarecida. Uma das possíveis causas é que as células tumorais roubam calorias e nutrientes das células normais, levando à fadiga. Perda de peso ou falta de apetite também estão ligadas ao problema.
Fadiga e tratamentos para câncer
Os tratamentos adjuvantes para o câncer de mama também tem relação com a fadiga. Quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia estão relacionadas com a fadiga, que segundo estudos atinge até de 1 a 94% das pacientes.
Os efeitos colaterais dos tratamentos, como enjoos, vômitos, boca seca, alteração do paladar, e diarreia, por exemplo, interferem no estado nutricional da paciente, diminuindo o apetite, o que pode piorar a fadiga. A radioterapia também pode afetar o funcionamento da tireoide, o que leva ao mau funcionamento da glândula e, consequentemente, à fadiga. O estresse de lidar com o câncer e tentar manter a rotina normal das atividades também contribuem para o problema.
Sem dúvidas, a fadiga relacionada ao câncer interfere muito na qualidade de vida das mulheres com câncer de mama. Em muitos casos, mesmo após o término do tratamento, a fadiga pode persistir.
É importante conversar com seu médico mastologista sobre o sintoma, que pode ser controlado por meio de diversas maneiras, como medicamentos, exercícios físicos, nutrição adequada, gerenciamento do estresse, terapia cognitiva, modificação dos padrões de atividade, repouso e sono.
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