Muitas mulheres com câncer de mama não têm informações o bastante sobre a doença, o que dificulta a comunicação com médicos. A conclusão é do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, e foi publicada na revista médica Cancer. O estudo evidencia a importância da educação de pacientes sobre a doença e suas condições de saúde, o que leva a uma melhor tomada de decisão quanto a tratamentos.
O Instituto conversou com 500 mulheres com câncer de mama para avaliar o quanto elas conheciam e entendia sobre seus cânceres, inclusive questões como tamanho dos tumores, estágio e subtipo do câncer. Cerca de 82% das mulheres afirmaram conhecer as características do câncer, mas apenas 58% foram capazes de informar corretamente.
O conhecimento sobre a própria saúde ou o risco de desenvolver doenças ajuda pacientes a tomarem atitudes para manter ou melhorar a saúde. Mesmo mulheres que não têm câncer de mama se beneficiam de informações como densidade das mamas e histórico familiar, o que indica a predisposição a desenvolver a doença.
Um estudo publicado em 2013 pelo Instituto Americano de Saúde comprovou, por exemplo, que poucas mulheres conhecem as características das próprias mamas, se são densas ou não.
Mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama e mulheres que têm histórico da doença na família devem se informar sobre os tumores e as características das mamas, de modo a facilitar o acesso ao tratamento e mudanças de atitude que contribuam para a manutenção da saúde.