Quando as células cancerosas se espalham pelo corpo e invadem os ossos, essas novas lesões são conhecidas como metástases ósseas. Qualquer tipo de câncer pode gerar uma metástase óssea, mas alguns tipos são mais propensos a isso, como os cânceres de mama, pulmão, próstata e reto. As metástases ósseas podem ocorrer meses, ou mesmo anos, após um diagnóstico original de câncer.
No caso do câncer de mama, a área do corpo mais afetada pelas metástases é a coluna vertebral. A dor óssea é um dos sinais mais comuns de que o câncer se espalhou para os ossos. Como na maioria dos casos as metástases ósseas não têm cura, o tratamento se baseia no alívio da dor e da compressão da medula espinhal, que pode causar dormência e fraqueza na área onde está localizado o tumor.
Um dos tratamentos mais indicados e que traz melhores resultados é a radioterapia paliativa. Recentemente, a Sociedade Americana de Oncologia por Radiação publicou uma diretriz que garante a segurança e a eficácia dessa terapia para o tratamento das metástases.
Alguns estudos apontam que o alívio da dor pode ser conseguido com apenas uma dose de radioterapia, o que garante também ao paciente uma economia de tempo e de custos, já que ele não precisa se deslocar várias vezes até o hospital ou clínica mais próxima para se submeter a várias sessões. Se o paciente voltar a sentir dor, ou se a dor for persistente, a radioterapia pode ser aplicada mais de uma vez. Nesse caso, a segunda dose deve ser aplicada um mês após a aplicação da primeira dose.
Mas nem sempre a dor óssea é sinal de metástase nas pacientes que já tiveram câncer de mama. Por isso, os médicos recomendam que em caso de suspeita da doença sejam realizados exames aprofundados e avaliado todo o histórico clínico da paciente antes que seja dado qualquer diagnóstico.