Ondas de calor, secura vaginal, mudanças de humor, depressão e dificuldades para dormir são alguns dos sintomas comuns às mulheres na menopausa, mas eles também costumam afetar aquelas que passaram por um tratamento de câncer de mama. Além deles, existe ainda o risco de ter deficiência de estrogênio, o que acontece de 79% a 95% dos casos; osteopenia; osteoporose e doenças cardiovasculares.
Geralmente, os médicos indicam a terapia de reposição hormonal para controlar esses sintomas, mas seu uso não é recomendado para mulheres com histórico de câncer de mama, o que deixa a essas pacientes poucas opções para terem uma qualidade de vida melhor.
Então, o que pode ser usado em vez disso?
Uma revisão de vários estudos, publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, que levou em conta evidências de ensaios clínicos controlados, estudos observacionais, diretrizes baseadas em evidências e parecer especializado de sociedades médicas, aponta algumas coisas que as mulheres podem fazer:
– Evitar ou limitar o consumo de álcool.
– Perder peso.
– Parar de fumar.
– Ter uma dieta saudável.
– Praticar atividades físicas regularmente.
– Manter adequados os níveis de vitamina D e cálcio.
Para quem tem sintomas mais graves, o médico pode indicar algumas terapias que não usam hormônio, mas lembre-se que cada tratamento deve ser pensado com base nas necessidades e objetivos de cada mulher.
Para quem sofre com secura vaginal, dor e diminuição da lubrificação durante as relações sexuais, ainda não há um tratamento que tenha se mostrado seguro e eficaz. O que os cientistas estão tentando encontrar é um medicamento que ajude tanto nesses problemas quanto que diminua os riscos de osteopenia, osteoporose e fraturas, que também são bastante comuns em sobreviventes de câncer de mama.